Na medicina moderna, a infertilidade feminina está geralmente relacionada com distúrbios da ovulação, problemas nas trompas de Falópio, alterações no endométrio ou desequilíbrios hormonais. Embora a Medicina Chinesa use um sistema teórico diferente, muitos dos seus conceitos encontram paralelos na investigação científica atual.
1. Insuficiência do Rim e função ovárica reduzida
O “Rim” na Medicina Chinesa pode ser entendido como a base do sistema reprodutivo. Quando existe “deficiência do Rim”, isso corresponde a uma diminuição da função ovárica, folículos de má qualidade, anovulação ou falência ovárica precoce. É semelhante ao que a medicina ocidental chama de baixa reserva ovárica.
2. Estagnação do Fígado e regulação neuroendócrina
A “estagnação do Fígado” está ligada a emoções e stress. Estudos modernos mostram que ansiedade e depressão prolongadas podem afetar o eixo hipotálamo–hipófise–ovário (HPO), provocando alterações hormonais e ciclos menstruais irregulares.
3. Deficiência do Baço e alterações metabólicas
O “Baço” é responsável pela transformação dos nutrientes. Em termos ocidentais, relaciona-se com distúrbios metabólicos ou nutricionais. Mulheres com obesidade ou síndrome do ovário poliquístico (SOP) muitas vezes apresentam resistência à insulina e alterações metabólicas, o que afeta a ovulação.
4. Humidade e muco e desequilíbrios endócrinos
Mulheres com “humidade e muco” tendem a ter excesso de peso e leucorreia abundante. Hoje sabe-se que isso corresponde frequentemente a SOP, com hiperinsulinismo e excesso de androgénios.
5. Estase de sangue e doenças pélvicas
A “estase de sangue” traduz-se em menstruação escassa, com coágulos e dores menstruais. Na visão ocidental, isso relaciona-se com endometriose, aderências pélvicas ou inflamações crónicas, que prejudicam a implantação do embrião.
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Fitoterapia chinesa: algumas fórmulas melhoram a circulação ovárica e regulam as hormonas, aumentando a espessura do endométrio e favorecendo a conceção.
Acupuntura: estudos demonstram que regula a secreção hormonal através do eixo HPO, promove a ovulação e melhora a vascularização uterina, aumentando as taxas de implantação.
Estilo de vida: a Medicina Chinesa valoriza o equilíbrio emocional e a alimentação, em consonância com a medicina ocidental que recomenda controlo do peso, gestão do stress e nutrição adequada.
Em linguagem ocidental, a infertilidade feminina é resultado de alterações na função ovárica, no útero, no sistema endócrino e no estado psicológico. A Medicina Chinesa, através da combinação de fitoterapia, acupuntura e mudanças no estilo de vida, pode melhorar o ambiente hormonal e uterino, aumentando a taxa de gravidez. Cada vez mais estudos confirmam que a integração entre Medicina Chinesa e ocidental tem vantagens claras no tratamento da infertilidade feminina.
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